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Programa

 

- D. GuanaisParandares (2007) – Para Ariano Suassuna

Parandares I  -  Parandares II

- C. Guerra-PeixeConcertino para Violino e Orquestra de Câmara

I - Allegro

II - Andantino

III - Allegro un poco vivo

      Rucker Bezerra, violino

- B. Bartók Divertimento para Cordas

I - Allegro non troppo

II - Motto Adagio

III - Allegro Assai

      André Muniz, regência

13º concerto da OSUFPB 

Temporada 2016
Sala Radegundis Feitosa - Campus I da UFPB

Dia 16 de setembro de 2016

20:00 horas

Entrada franca

Guanais
guerra peixe
rucker
BARTOK
MUNIZ

ANDRÉ MUNIZ (regente)

 

O maestro André Muniz, natural de Recife (PE), é Doutor em Música pela Universidade de Montreal na área de Direção de Orquestra. Em 1994, estudou regência coral no Conservatório de Genebra sob a orientação de Michel Corboz.

Como regente, já esteve à frente de grupos como a Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra de Câmara da Universidade de Montreal, Orquestra do Estado do Mato Grosso, a orquestra ULBRA, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e a da Universidade Autônona do Estado de Hidalgo (México).  No Chile, onde desenvolve contínua atividade artística há três anos, regeu a Orquestra Filarmônica de Temuco e a Orquestra Sinfônica da Universidade de La Serena.

Entre 2007 e 2010 esteve à frente da direção artística da Orquestra Sinfônica do Estado do Rio Grande do Norte. Atualmente é diretor artístico da Orquestra Sinfônica da EMUFRN. Desde 1991, é professor da Escola de Música da UFRN, onde é membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Música.

RUCKER BEZERRA (violino)

 

            Doutor em violino pela UNICAMP, foi aluno de Yerko Pinto, na Paraíba, Andrzej Grabiec e Erick Friedman, nos Estados Unidos.

            Venceu concursos no Brasil e na Itália. Atuou como solista e recitalista por todo Brasil e também nos Estados Unidos e Europa. Em 2009 fez a estreia brasileira do “Concierto em Tiempo de Tango” do compositor argentino Eduardo Alonso-Crespo, sob a direção do maestro Tiago Flores. Em 2015 fez a estreia do poema sinfônico “O Turista Aprendiz” de Danilo Guanais, numa série de concertos no Brasil e na Alemanha. Em 2016, foi solista da Terra Symphony Orchestra, no prestigiado BarishnikovArts Center em Nova York.

            Como camerista, Rucker Bezerra vem se destacando no cenário nacional como fundador e 1º violino do Quinteto Uirapuru. Em 2007 recebeu em Brasília o Diploma de Mérito Profissional, a mais alta comenda da Ordem dos Músicos do Brasil, por seus serviços prestados à cultura musical brasileira.

Entre 1997 e 2010 foi spalla da Orquestra Sinfônica da Paraíba e, de 2005 a 2011, professor visitante da Universidade Estadual do Pará.

Atualmente, além das atividades acadêmicas, é diretor artístico do Quinteto Uirapuru e spalla da Orquestra Filarmônica do Rio de Janeiro. É Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRN, onde é professor há mais de vinte anos.

DANILO GUANAIS

Iniciou carreira artística participando de festivais como compositor, tendo sido premiado no V Festival de Teatro de Pelotas, no Rio Grande do Sul e no II Festival Internacional de Artes Cênicas de Resende, no Rio de Janeiro.

Em 1996 compôs as músicas para o CD "Missa", no qual combinou elementos do latim tradicional com elementos da cultura popular, gravado pela UFRN. Em 1999 participou do CD "Nação Potiguar", gravado em homenagem aos 400 anos da cidade de Natal. Faz parte do duo de violões Álvaro e Danilo. É professor da Escola de Música da UFRN.

 Parandares

“Parandares”  é uma obra que foi composta por Danilo Guanais sob encomenda paraFestival Virtuosi 2007, em Recife-PE, para as comemorações do aniversário de oitenta anos de Ariano Suassuna. O título é abstrato, baseado na conjunção das palavras “para” e “andares”. Diz o autor que “esse título funciona como algo que se refere a um desejo, um estímulo à lucidez e à força interior, duas coisas que admiro muito em Ariano Suassuna, um pensador que percorre esse Brasil todo expondo suas idéias sobre cultura e arte”.

O tratamento tonal dado à peça representa o estilo atual de criação do compositor, que se baseia no tratamento livre de elementos tradicionais, na intenção de reinterpretar, dentro da estética armorial, a música nordestina.

GUERRA PEIXE

 

César Guerra Peixe ( 1914 - 1993) nasceu em Petrópolis, onde começou seus estudos musicais. Em 1928 conseguiu seu primeiro trabalho como violinista em sessões de cinema mudo, em sua terra natal. A partir de 1929 começou a trabalhar como professor. Em 1943, ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, tornando-se o primeiro aluno a concluir o curso de composição do Conservatório.

Em 1944, entrou em contato com o professor Koellreutter, o que o fez adotar a técnica dodecafônica. Esta fase, entretanto, encerrou-se em 1949. Entre 1948 e 1950 trabalhou como arranjador na Rádio Jornal em Recife. Decidiu trabalhar na região nordeste para conhecer melhor o folclore nordestino, o que influenciou suas melodias em obras compostas na década de 1950. Guerra Peixe passou a conhecer o folclore brasileiro como poucos, dando nova dimensão em sua música a partir do estudo de ritmos nordestinos.  Durante três anos frequentou terreiros de umbanda, maracatus, recolheu músicas de rezas, pesquisou banda de pífanos etc. Compôs ainda trilhas para os filmes, sendo premiado em 1953 como melhor autor de música de cinema.

Guerra Peixe sempre demonstrou incomparável domínio de orquestração. Poucos compositores conseguiram, como ele, atingir uma versatilidade e uma admirável concisão de linguagem, buscando na simplicidade a sua arma mais eficaz.

O Concertino para Violino e Qurquestra de Câmara

é uma obra que Guerra Peixe dedicou ao compositor,

regente e violinista potiguar

Cussy de Almeida e à

Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco.

BELA BARTÓK 

Bela Bartók  foi um compositor húngaropianista e investigador da música popular da Europa Central e do Leste. Foi um dos fundadores da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música. Com seu olhar investigativo, percorreu cidades do interior da Hungria e Romênia, onde recolheu e anotou um grande número de canções de origem popular.

Durante a Segunda Guerra Mundial, mudou-se da Hungria para os Estados Unidos. Em Nova Iorque, Bartók decepcionou-se com a vida americana. Havia pouco interesse pela sua obra e suas apresentações, resultando em pouco retorno financeiro. Foi com a ajuda financeira de amigos que prosseguiu em sua carreira de compositor. Em 1944 sua saúde declina tanto que passa a viver no hospital, sob cuidados médicos. Mesmo nesse estado, compõe ainda o 3° Concerto para Piano e um Concerto para Viola, que fica incompleto, ao morrer aos 64 anos, de leucemia.

Divertimento para Cordas

O Divertimento para orquestra de cordas Sz. 13 BB. 118,  de Bela Barbok, é dividido em três movimentos e foi escrito por B. Bartók em 1939. Esta é uma obra neoclássica construída em volta de tonalidades modais, mas não pode simplesmente ser definida como uma obra modernista ou estritamente neoclássica.

Uma das características neoclássicas mais evidente é o tratamento da textura. Frequentemente, um pequeno grupo de solistas contrasta com a orquestra inteira, criando grande variedade de texturas. Embora tonalidades barrocas apareçam na obra, a peça, em sua maioria, emprega uma tonalidade moderna. A obra apresenta grandes contrastes de dinâmica, contando elementos de imitação, fugato. Apresenta ainda uma fuga a três vozes.

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