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OSUFPB FAZ CONCERTO EM HOMENAGEM A JOSÉ  EDUARDO GRAMANI

Sala Radegundis Feitosa (Campus I da UFPB)
Dia 15 de julho de 2016 (sexta-feira)
Às 20h00 horas
Entrada gratuita

Este concerto é uma produção conjunta da Orquestra Sinfônica da UFPB com o Projeto Vozes, ambos pertencentes ao Departamento de Música da UFPB. Desta forma, está mantida a função pedagógica da instituição, uma vez que homenageia um compositor que dedicou sua vida à pesquisa da música popular brasileira, sobretudo das manifestações que ecoam nos rincões do Brasil. Assim sendo, a OSUFPB põe seus músicos de cordas à disposição das composições ou arranjos do respeitado músico, falecido em 1998, que foi professor da UNICAMP e que deixou um vasto legado para a música popular brasileira, além de ter se tornado uma referência no ensino da música. O projeto Vozes traz professores e alunos que se integram no ensino de canto na UFPB.

Todas as peças tocadas neste concerto foram escolhidas por Daniella Gamani, filha do homenageado, que é professora de canto do Departamento de Música da UFPB. Ela fez adaptações para cordas de alguns dos arranjos do pai, além de fazer direção artística do concerto, que conta ainda com a participação de Caroline Pacheco, Maria Kamila Justino,  Gabriela Ricci, Maria Juliana Linhares, Glauco Meireles, Erick Almeida, Jessica Cardoso, Elayne Cristini,  Maria Alice Carvalho e Polyana Resende, todos ligados ao Projeto Vozes. Trata-se de um projeto de extensão da UFPB que visa estabelecer uma ponte entre os conteúdos trabalhados pelos alunos de canto popular e o palco. Em maior escala, busca construir uma ponte entre a universidade, a platéia e a comunidade.

Programa

Programa

1-Lundu (José Eduardo Gramani)

2- Acalanto (José Eduardo Gramani)

3- Seresta (José Eduardo Gramani e Ana Salvagni)

4- Nesta rua (domínio público)

5- Morada (José Eduardo Gramani e Geraldo Moreno)

          Participação: Caroline Pacheco e Maria Kamila Justino

6- Valsinha  (Chico Buarque) 

          Participação: Gabriela Ricci

7- Modinha (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

           Participação:  Maria Juliana Linhares

8- Cabeça inchada (Hervê Cordovil e Mario Vieira)*

9- Moreninha se eu te pedisse (domínio público)

          Participação: Glauco Meireles

10- A banda  (Chico Buarque) 

          Participação: Maria Kamila Justino e Caroline Pacheco

11- Três apitos (Noel Rosa)

         Participação: Erick Almeida

12- A história de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque)

          Participação: Jéssica Cardoso e Maria Alice Carvalho

13- Saudades da Bahia (Dorival Caymmi)*

          Participação especial: Polyana Resende e Helayne Cristini

14- Canoeiro (Dorival Caymmi)

15- Kid cavaquinho (João Bosco e Aldir Blanc)

 

Arranjos de José Eduardo Gramani

* Adaptação para cordas Daniella Gramani

José Eduardo Gramani

José Eduardo Gramani

Estudou e lecionou na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, onde entrou em contato com a  Rítmica pelas mãos da professora Maria Amália Martins. A partir de 1973 começou a desenvolver um trabalho próprio e inédito no ensino do ritmo, o que o levou a publicar os livros “Rítmica” e “Rítmica Viva”, imprescindíveis para quem deseja mergulhar no universo dos ritmos.

 Em 1980, Gramani atuou como professor convidado no Departamento de Música da UFPB e, no ano seguinte, em Campinas, onde foi contratado como professor de Rítmica da UNICAMP, atuando ainda na Orquestra Sinfônica de Campinas. Também foi regente da Orquestra da universidade Estadual de Londrina e de alguns corais como o Coralatex, também em Campinas. 

Na década de 1990 atuou principalmente com grupos de câmara, gravações e composições, continuando o trabalho de rítmica na Unicamp. Encantado pelas rabecas, compôs muito para elas, pesquisando-as e inserindo-as nos grupos instrumento no meio musical em Campinas e Curitiba.

José Eduardo Gramani faleceu em 1998, deixando um vasto material produzido ainda a ser conhecido. Por ter sido um apaixonado pelas canções da música popular, fez arranjos para voz e cordas que já foram executados pela Oficina de Cordas (Campinas-SP) e pela Orquestra Sinfônica de Campinas.

José Eduardo Gramani foi fundamentalmente um autodidata. Das primeiras aulas de violino a transformar-se em professor de Rítmica da Unicamp, ele percorreu um longo e inusitado caminho, passeando, sem preconceito, pela música erudita clássica e antiga ou pela música popular, sendo ela brasileira ou de outros países. Nasceu em São Paulo em 1944, mas passou sua infância em Itapira, onde alimentou seu gosto pelas cordas entre congadas e programas de rádio de música orquestral.

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