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14º concerto da OSUFPB 

Temporada 2016
Sala Radegundis Feitosa - Campus I da UFPB

Dia 07 de outubro de 2016

20:00 horas

Entrada franca

 Programa:

 - A. Pärt – Fratres para violino, percussão e orquestra de cordas

Rodrigo Eloy, violino

 

 - W. Dantas – Unus para orquestra de câmara

            Carlos Anísio, regência

 - P. I. Tchaikovsky – Elegia para orquestra de cordas, TH 51

1.  Andante non troppo

 - A. Webern – Langsamer Satz

1.  Langsam, MIT bewegtem-Ausdruck

Tchaikovsky
W DANTAS
CARLOS ANÍSIO
PARTI
RODRIGO
WEBERN

Thcaikowsky

 

Piotr Ilitch Tchaikovsky foi um compositor romântico russo que compôs gêneros diversos para música de câmara e obras para coro para liturgias da Igreja Ortodoxa Russa. Ingressou no Conservatório de São Petersburgo, onde se graduou em 1865. Algumas das suas obras encontram-se entre as mais populares do repertório erudito. Este foi o primeiro compositor russo a conquistar fama internacional, tendo sido maestro convidado no final da sua carreira pelos Estados Unidos e Europa. Como exemplo, pode se considerar o concerto inaugural do Carnegie Hall de Nova Iorque, em 1891.

A sua música tornou-se conhecida e admirada pelo seu carácter distintamente russo, bem como pelas suas ricas harmonias e vivas melodias. As suas obras, no entanto, foram muito mais ocidentalizadas que as de seus compatriotas, uma vez que utilizava elementos internacionais em simultâneo com melodias populares nacionalistas russas.

Arvo Pärt

 

       Arvo Pärt (1935) é um compositor erudito estoniano que trabalha com um estilo minimalista que emprega a técnica de "tintinnabuli" (do latim, 'pequenos sinos') e repetições hipnóticas.

No início dos anos 1960, inicia-se na composição serial, com suas duas primeiras sinfonias. Isto vai provocar inimizades, dado que a música serial era considerada como um avatar da decadência burguesa ocidental. No final da década de 1960, renuncia ao serialismo e, mais amplamente, à composição. Durante vários anos, dedica-se ao estudo do cantochão gregoriano e de compositores renascentistas franco-flamengos.

          Sua evolução estilística é particularmente notável em 1976, com a sua peça para piano Für Alina, que prepara o terreno para seu novo estilo, assim explicado por ele mesmo: "Eu trabalho com bem poucos elementos - somente uma ou duas vozes. Construo a partir de um material primitivo - com o acorde perfeito, com uma tonalidade específica. As três notas de um acorde perfeito são como sinos. Por isso eu o chamei tintinnabulação".

Criador de uma música apurada, de inspiração profundamente religiosa, associada por alguns à música pós-moderna, Arvo Pärt tem suas obras executadas em todo o mundo e foram objeto de mais de 80 gravações, trilhas sonoras de filmes, espetáculos de dança e em inúmeras produções televisivas.

Weskley Dantas

 

Weskley Dantas é aluno do Programa de Pós-Graduação em Música pela Universidade Federal da Paraíba (PPGM-UFPB) onde estuda sob orientação do Prof. Dr. José Orlando Alves.  Concluiu o Curso de Bacharelado em Composição Musical na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), sendo orientado pelo Prof. Dr. Liduíno Pitombeira. Além de compor trilhas para algumas produções do cinema paraibano (por exemplo, Platô, de Kleyton Canuto, e O vendedor de armas, de Erik Medeiros), tem produzido artigos científicos na área de composição.  No segundo semestre de 2012, a revista Música Hodie publicou, em uma única edição (Vol. 12, n. 2), um artigo sobre seu quarteto de cordas, intitulado Temperamentos, e a partitura completa da referida obra.

Anton Webern

          Entre os compositores da chamada “Escola de Viena” (Arnold Schönberg, Alban Berg e Anton Webern), Webern é habitualmente considerado o mais depurado, o mais cristalino, o que mais se acercou de uma essencialidade de meios e técnicas, aquele que mais radicalmente entendeu as implicações profundas da ideia de “série”, levando-a a um extremo de concisão e intensidade, conseguindo manter aceso o fogo incandescente do expressionismo dentro de finos cristais de gelo translúcidos. Tudo se encontra reduzido ao essencial. Nenhuma nota está a mais, nenhuma a menos. Acrescentar ou retirar uma nota alteraria o balanço e o equilíbrio do todo. Um só intervalo, uma sucessão de apenas duas notas, pode adquirir, nas mãos de Webern, a força imperiosa de toda uma frase de vários compassos de outro compositor.

           Se para Schönberg a “série” estava ainda próxima da noção de “tema”, e se para Berg ela não era mais do que um pretexto para justificar certos desenvolvimentos livres que a sua fantasia ditava, para Webern ela pode coincidir com a própria obra, determinando-a de um modo muito mais profundo, através do qual as células germinais se encontram presentes e audíveis em todos os níveis da obra acabada.

Rodrigo Eloy

Rodrigo Eloy é Bacharel em Música (Violino) pela Universidade Federal da Paraíba. Iniciou seus estudos musicais aos três anos de idade com o professor Ademar Rocha. Posteriormente, estudou com o professor Hermes C. Alvarenga, em cursos de extensão e na graduação de música da UFPB. Já participou de diversos festivais de música, tendo masterclasses com professores como Daniel Guedes, Paulo Bosísio, Ole Bohn, Charles Stegeman, Mirian Fried e Leon Spierer. Como solista, já se apresentou várias vezes à frente de orquestras, incluindo a Orquestra Sinfônica da Paraíba, a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba e a Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa. Atualmente, faz parte do quadro permanente da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba - OSUFPB.

Carlos Anísio

 

Graduou-se em Música (1983) pela UFPB. Em 1997 obteve o título de Mestre em Regência Orquestral pela UFBA, realizando, sob a orientação do Dr. Erick Vasconcelos. Desde 1996 atua à frente do Coro de Câmara Villa-Lobos, grupo com o qual gravou 4 CDs.Docente do Departamento de Música da UFPB, desde 1991, ocupou os cargos de Chefe do DeMús, por três mandatos e Coordenador de Extensão Cultural da PRAC de 2009 a 2012.Exerce intensa atividade como compositor, arranjador, diretor e produtor musical em projetos fonográficos, de audiovisual e deartes cênicas. Em 2011 assumiu juntamente com Eli-Eri Moura, a direção artística da Orquestra de Câmera da Cidade de João Pessoa.

O solista

O maestro

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